"Como te amo, Maria, ao declarar-te serva Do Deus que conquistaste por tua humildade, Tornou-te onipotente essa virtude oculta.
Ela ao teu coração trouxe a Trindade santa e o Espírito de Amor, cobrindo-te em sua sombra, O Filho, igual ao Pai, encarnou-se em teu seio…
Inúmeros serão seus irmãos pecadores, Uma vez que Jesus é o teu primeiro filho!… Ó Mãe muito querida, embora pequenina, Trago em mim, como tu, o Todo-Poderoso e nunca tremo ao ver em mim tanta fraqueza.
O tesouro da Mãe é possessão do Filho, e sou tua filha, ó Mãe estremecida. Tua virtude e amor não são, de fato, meus? E quando ao coração me vem a Hóstia santa, Teu Cordeiro, Jesus, crê que repousa em Ti!…
Tu me fazes sentir que não é impossível.
Os teus passos seguir, Rainha dos eleitos, Pois o trilho do céu nos tornaste visível, Vivendo cada dia as mais simples virtudes.
Quero ficar pequena ao teu lado, Maria, Por ver como são vãs as grandezas do mundo. Ao ver-te visitar a casa de Isabel, Aprendo a praticar a caridade ardente. Aí escuto absorta, ó Rainha dos anjos, O canto celestial que jorrou de teu peito; Ensinas-me a cantar os divinos louvores E a só me gloriar em Jesus Salvador.
Tuas frases de amor caíram como rosas Que iriam perfumar os séculos futuros. O Todo-Poderoso em ti fez maravilhas, Cujas bênçãos, na prece, quero usufruir
Parte I: Porque te amo, ó Maria ( Santa
Teresinha do Menino Jesus)
Extraídos de POETAS DO SÉCULO DE OURO: POETAS DEL SIGLO
DE ORO/ Seleção e tradução de Anderson Braga Horta; Fernando
Mendes Vianna e José Jeronymo Rivera; estudo introdutório de Manuel Morillo
Caballero. Brasília: Thesaurus; Consejería de Educación y Ciência de la
Embajada de España, 2000. 343 p. (Coleção Orellana – Colección
Orellana; 12)
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