sexta-feira, 13 de maio de 2016

Sábios conselhos... Fragmentos diários

O veneno



Nunca leia livro, jornal ou revista, que contenha coisas lúbricas ou pensamentos e versos ambíguos, de dúbio sentido que se prestem a uma interpretação pouco decente. Muito embora seja magnífica a linguagem ou estilo, não te deixes, todavia aliciar e corromper. O veneno é sempre veneno, ainda que esteja num artístico frasco dourado. Extremamente pernicioso para a moralidade são tais romances, sobretudo os romances de amor livre. Quantas donzelas não depravaram o próprio coração com essas leituras e encheram a cabeça de idéias extravagantes e falsos
conceitos da vida! Eis porque admoesta Santo Afonso com grande energia: “Proibi, pais de família, aos vossos filhos, com máximo rigor, que leiam romances, os quais deixam, na infeliz mocidade, torpes impressões que lhes roubam a piedade e a excitam ao pecado”.

O que se diz dos livros maus, pode-se aplicar também às figuras e estátuas imorais. Não as encares, não as examines de perto. São de algum modo ainda mais danosas para a virtude, que os escritos e as conversas desonestas. O que se vê produz uma impressão ainda mais profunda do que aquilo que se lê ou se ouve. Não te detenhas, portanto, em frente de mostruários, onde se expõem coisas capazes de ofender os olhos castos.

Alerta, pois e guarda-te que, por desgraça, hoje se encontram nas revistas, nos artigos de comércio e nos móveis, as figuras mais torpes e vergonhosas.
Quanta donzela honesta, houve que preferia morrer a cometer uma ação impura, foi perdendo aos poucos, pela contemplação de tais figuras, o delicado pudor e aversão ao pecado e se despenhou, por fim, no abismo do vício! Que o dano e o prejuízo das incautas te sirva de aviso! Seja precavida, evita, com toda a atenção, os perigos. Frequenta a sagrada Comunhão, cultiva amor filial e devoção à Santíssima Virgem Maria, assim transcorrerá, pura e feliz, tua mocidade, e conservarás intacta a inocência até o dia do casamento ou até à hora da morte, se não quiseres contrair matrimônio

(Donzela Cristã - Padre Matias de Bremscheid, ano de 1935, p 61.)

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